terça-feira, 25 de agosto de 2009

DOMÉSTICAS


Segundo a Federação Nacional das Trabalhadoras Domésticas (Fenatrad)há no país 8 milhões de profissionais que trabalham nos lares, sejam como caseiros, jardineiros, babás ou como cozinheiras e faxineiras. Trabalho duro, que, às vezes, não é devidamente reconhecido. Um dos problemas maiores, apontado pelos participantes do Participação Popular que vai ao ar nesta quarta-feira (26), é a definição de jornada de trabalho para esse trabalhador. O patrão quer que a empregada faça o café da manhã e ainda limpe a mesa do jantar, comece pela manhã e termine só à noite. Além disso, há outros direitos trabalhistas que não são contemplados, como o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, multa de 40% em caso de demissão sem justa causa, adicional noturno, e hora extra.

No programa de amanhã vamos entrevistar uma empregada que foge aos estereótipos, é branca e está há 32 anos na mesma casa, onde recebe salário mínimo e vive com dignidade.

O Participação vai ao ar às 21h30, na TV Câmara.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

GRIPE "A"

Foto Dan Queiroz

A gripe A fez duas "vítimas" na equipe de produção do Participação Popular. Na verdade, quase três! A produtora Joana Praia, o apresentador Fabrício Rocha e o novo diretor, Frederico Sokolowsky, que passou só algumas horas com mal-estar, mas não chegou a ir para o estaleiro.

E por coincidência ou não, a gripe foi o tema do Participação que estreou na semana passada. Foi tanta correria na redação, com tantas baixas e medidas de precaução na Câmara dos Deputados, que esquecemos de alimentar o blog. Na Câmara, por determinação do Departamento Médico da instituição, qualquer servidor minimamente suspeito de ter a gripe é imediatamente afastado, fica de quarentena em casa. O problema é que os servidores efetivos não tem substitutos. O que resulta em trabalho acumulado para todo mundo que ficou são e salvo trabalhando.

O programa sobre a gripe foi apresentado pelo nossa querida Fabiana Melo, jornalista e mãe de quatro meninas, muito preocupada com as precauções e enxurrada de informações sobre a pandemia. O programa ficou ótimo. O infectologista convidado, Julival Ribeiro, fez o contraponto da representante da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, Disney Antezana, e reclamou da demora nos resultados dos exames que diagnosticam se a pessoa tem o vírus e a lentidão na distribuição dos remédios que combatem a gripe. Só para lembrar, o Chile, diferente do Brasil, mandou distribuir o remédio ( que não vamos repetir o nome para não incentivar a automedicação) para toda a população preventivamente. O Ministério da Saúde brasileiro prefere prescrever o remédio só em casos comprovados da doença.

A gente trouxe ao programa uma sobrevivente da gripe, que ficou isolada durante dias, sem contato com amigos nem família. Ela relata que sofreu preconceito e se sentiu esquecida pelo poder público, não houve acompanhamento da secretaria de saúde sobre seu estado. Tem também uma mãe que não tem segurança pra mandar os filhos à escola, e os deputados José Aníbal, do PSDB de São Paulo, e Dr. Rosinha, do PT do Paraná, que contam como foi a Comissão Geral no plenário da Câmara sobre a gripe, na qual foi discutido trabalho de combate da epidemia pelo Ministério da Saúde. Os deputados alertaram para a gravidade do problema, mas disseram que não é preciso pânico. A apresentadora destacou, em certo momento, que a gripe comum ainda mata mais gente por ano no Brasil do que a nova gripe. Assistam ao programa e depois mandem um email pra gente comentando. Se você perdeu o programa pode assistir no site da TV Câmara, o atalho: http://migre.me/5JJn