terça-feira, 17 de março de 2009

OUTRA SUGESTÃO DE MÚSICA

Disseram que aquela música do Gonzaguinha... viver, e não ter a vergonha de ser feliz, cantar e cantar e cantar.... é mais astral para terminar o programa... que acham?

PARA ACOMPANHAR A CONFERÊNCIA PELA INTERNET

Para quem quer acompanhar a conferência em Brasília e não vai poder ir ao encontro, a alternativa é a internet. Segundo os organizadores, a abertura do evento será transmitida em tempo real.

Os interessados deverão acessar a página da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República (SEDH/PR) e clicar no link http://cndpi.mj.gov.br/cndpi/ , que estará disponível na home page ou ainda no site especial da 2ª Conferência.


Sugestão para terminar o programa.

A Joana Praia, produtora do programa, está sugerindo colocar essa música no final do programa do dia 25 sobre idosos.

Esses Moços

Esses moços , pobre moços
Ah se soubessem o que eu sei
Não amavam não passavam
Aquilo que eu já passei

Por meus olhos, por meus sonhos
Por meu sangue, tudo enfim
É que eu peço a esses moços
Que acreditem em mim

Se eles julgam
Que há um lindo futuro
Só o amor
Nesta vida conduz

Saibam que deixam o céu
Por ser escuro
E vão ao inferno
À procura de luz

Eu também tive
Nos meus belos dias
Essa mania que muito me custou
Pois só as mágoas que eu trago hoje em dia
E essas rugas
O amor me deixou

Esses moços , pobre moços
Ah se soubessem o que eu sei

CONFERÊNCIA SOBRE OS DIREITOS DOS IDOSOS

Para quem se interessa pelo tema do próximo programa, veja os detalhes da segunda conferência sobre os direitos dos idosos que será realizado pelo governo. O encontro ocorre nesta semana, mas vamos acompanhar os resultados e colocar aqui no blog para quem acompanha o assunto.


2ª CONFERÊNCIA NACIONAL DOS DIREITOS DA PESSOA IDOSA SERÁ ABERTA NA PRÓXIMA QUARTA-FEIRA (18), EM BRASÍLIA

Começa na próxima quarta-feira (18), em Brasília, a 2ª Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa (2ª CNDPI). O encontro contará com a participação de 508 delegados e delegadas eleitos nas etapas estaduais e distrital, bem como de 28 delegados natos, membros do Conselho Nacional dos Direitos do Idoso (CNDI), além de convidados e observadores. Ao todo, serão mais de 800 pessoas de todo o país. O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e o ministro Paulo Vannuchi participam da cerimônia de abertura, às 19 horas.

O tema da conferência é "Avaliação da Rede Nacional de Proteção e Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa: Avanços e Desafios". a O evento é coordenado pela Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República (SEDH/PR), de representantes de entidades da sociedade civil e órgãos públicos que compõem o Conselho Nacional dos Direitos do Idoso (CNDI).

O encontro será realizado no Centro de Convenções do hotel Brasília Alvorada.

Conjuntura - O Brasil está envelhecendo, mas o próprio brasileiro parece não enxergar a realidade. Embora o processo seja irreversível, e os números comprovem o fato - segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2007, população idosa chega a quase 20 milhões de habitantes, ou 10,5% do total de brasileiros -, o país ainda caminha a passos lentos rumo à erradicação de problemas que complicam a vida de quem tem 60 anos ou mais. No rosário de entraves ao envelhecimento digno do cidadão estão as dificuldades de acesso à saúde, à cultura, ao esporte, ao lazer, a violência e os maus-tratos, o mau atendimento do transporte público. Muitos avanços já foram conquistados, mas o país ainda insiste em fechar os olhos para esta população que, a despeito de qualquer desprezo, se move pelos campos e cidades, faz uso de equipamentos públicos, quer se divertir, tem sonhos, projetos e o direito, nem sempre garantido, de abraçar o tempo como a um amigo, sem medo do que virá.



Envelhecimento da população brasileira - Segundo estudo do IBGE, divulgado em novembro de 2008, a população brasileira passará de 190 milhões em 2008 para 220 milhões de habitantes em 2039/2040, e então começará a diminuir. Em 2050, seremos 215 milhões de brasileiros, o que implica necessariamente nosso envelhecimento: nossa idade mediana será de 46 anos. Hoje, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2007, a população de pessoas idosas chega a quase 20 milhões de habitantes, ou 10,5% do total de brasileiros.

Abrigos - cerca de 1% da população de pessoas idosas no Brasil vive em abrigos públicos, privados e/ou sem fins lucrativos. Essas instituições freqüentemente apresentam , entre outros problemas, más condições sanitárias e de violência contra a pessoa idosa. Entre as ações previstas no Pacto pelo Envelhecimento Saudável está o reordenamento dos abrigos existentes no país. O Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) deverá mapear os abrigos públicos e que recebem recursos federais, criando um Cadastro Nacional, e instituir normas e padrões mínimos a serem seguidos. Outra ação prevista no Plano é a realização de uma campanha de mídia voltada para a valorização da pessoa idosa.

Enfrentamento da Violência - os maus-tratos contra a pessoa idosa são os problemas mais graves enfrentados por este segmento da população. Estima-se que 80% deste tipo de violência se dá dentro de casa, no âmbito familiar. A Secretaria Especial dos Direitos Humanos coordena a implantação de um Disque Denúncia - Módulo Pessoa Idosa como política de enfrentamento da questão. Segundo o Ministério da Saúde, entre agosto de 2006 e julho de 2007, 65% das denúncias atendidas nos serviços de referência foram feitas por idosos, e a violência psicológica foi a mais relatada (55%), seguida da violência física (27%) e do abandono (22%). Destas, 86% foram configuradas como violência doméstica.

Alexandre Kalache - O gerontologista carioca vai proferir a palestra de abertura da Conferência. Chefe do Programa de Envelhecimento e Saúde da Organização Mundial de Saúde (OMS) desde 1995, Alexandre é doutor em Saúde Pública pela Universidade de Oxford e trabalha há quase 30 anos na Europa com questões relacionadas às pessoas idosas. É fundador do Departamento de Epidemiologia do Envelhecimento da London of Hygiene and Tropical Medicine e consultor sênior da Academia de Medicina de Nova York.

Alexandre, um dos principais estudiosos de sua área, viaja pelo mundo para defender a elaboração de políticas públicas pela melhoria da qualidade de vida da população idosa.

Pacto pelo Envelhecimento Saudável - resultado da articulação realizada pela Secretaria Especial dos Direitos Humanos junto a 10 ministérios, o decreto será assinado pelo presidente Lula na abertura da Conferência Nacional da Pessoa Idosa, e se constitui em três eixos: Emancipação e protagonismo, Garantia de direitos e Informação e formação.

Transporte Público - Nas grandes cidades, um dos problemas mais sérios enfrentados pelos idosos é péssimo atendimento dispensado pelos motoristas de ônibus. é comum de pessoas idosas a queixa em relação ao tratamento que recebem ao utilizar o transporte público nas nossas cidades. Motoristas impacientes com a dificuldade de mobilidade, a ocupação indiscriminada dos assentos reservados à pessoa idosa, acidentes causados pela falta de atenção e cuidado. Para Maria da Conceição de Sousa, de 72 anos, moradora da Asa Norte, em Brasília, das inúmeras barreiras existentes, a luta diária para utilizar o transporte público, principalmente os ônibus é terrível. "É um verdadeiro martírio tentar embarcar e conseguir assento nos transportes públicos", exemplifica. Segundo ela, o descaso e a falta de educação por parte dos motoristas de ônibus é enorme e machuca. "Parece que eles estão nos fazendo um favor, são cruéis", lamenta Maria da Conceição. Ela conta que percebe o quanto ficam incomodados por ela exercer o direito de ir e vir com passagem franqueada.

Baile - durante a Conferência, no dia 19 de março, será promovido um baile para os participantes e convidados, eles serão 40% dos conferencistas. No repertório dedicado aos que têm mais de 60, Glenn Miller, Banny Goodman, Severino Araújo e Orquestra Tabajara, Charles Aznavour, Ray Connif e muito mais.



2ª Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa

Data: 18 a 20 de março de 2009
Local: SHTN Trecho 1, Conj 1B, Bloco C

Horário da abertura: às 19 horas do dia 18




segunda-feira, 16 de março de 2009

Arquitetura Especial para Terceira Idade

O professor do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Brasília, Frederico Fiósculo Pinheiro Barreto, vai falar no Participação do dia 25 de março como adaptar uma casa para quem já é idoso. A preocupação é com segurança!!! E uma cidade, como ela deve se preparar? Mais praças? lugares especiais?

CONVIDADOS

Por enquanto estão confirmados para o programa do dia 25 o deputado Fernando Coruja, do PPS de Santa Catarina, que participou da criação do Estatuto do Idoso, é médico e professor; confirmamos presença também com o deputado Pepe Vargas, do PT do Rio Grande do Sul, médico e autor de um projeto de criação de lares para idosos - PL 2613/2007

LONGEVIDADES - documentário da TV Câmara

Estreia na tv Câmara, neste fim de semana, um documentário sobre o envelhecimento da população brasileira. O nosso programa vai ser um complemento ao doc. Veja os dados apurados pela diretora Gisele Rodrigues. Dados impressionantes.

O brasileiro vive, em média, 72 anos. Em 2050, viverá 81 anos.
O Brasil tem 25 idosos para cada 100 crianças. Em 2045, serão 172 idosos para cada 100 crianças.
Em 2000, havia 12 brasileiros em idade ativa (15 a 64 anos) para cada idoso. Em 2050, serão menos de 3 brasileiros em idade ativa para cada idoso.
Quase 20 milhões de brasileiros têm mais de 60 anos. Em 2040, serão 55 milhões de idosos.
Quase quatro milhões de idosos vivem nas regiões metropolitanas do Rio de Janeiro e São Paulo
Quase trinta por cento dos moradores do bairro de Copacabana têm mais de 60 anos.
Os idosos contribuem com metade da renda familiar em 53% dos domicílios brasileiros
84% dos brasileiros com mais de 65 anos (17 milhões) recebem pensão ou aposentadoria
Os gastos da Previdência devem triplicar em 30 anos
22% dos brasileiros com mais de 60 anos continuam trabalhando
32% dos brasileiros com mais de 60 anos têm menos de um ano de estudo
14% dos brasileiros com mais de 60 anos moram sozinhos nas grandes cidades
A Casa do Vovô, em Brasília, oferece hospedagem, alimentação e cuidados médicos para 70 idosos. A maioria dos moradores paga mensalidades que podem chegar a quase 3 mil reais. Parte das vagas é reservada para idosos carentes
A Universidade Aberta da Terceira Idade (Unati/Uerj), no Rio de Janeiro, tem quase 3 mil alunos. Eles fazem aulas e oficinas nas áreas de saúde, lazer, cultura e atualidades. A Unati também oferece cursos de formação para quem cuida de idosos
A Universidade de Brasília oferece diferentes atividades de apoio no tratamento do Mal de Alzheimer. No Centro de Medicina do Idoso, os pacientes fazem aulas de canto e pintura, entre outras.

sexta-feira, 13 de março de 2009

PRODUZINDO... parte 2

O próximo programa vai discutir o envelhecimento rápido da população brasileira. Em 10 anos envelhecemos o que países da Europa demoraram 50 anos. Como a sociedade está se preparando? E a questão previdenciária? E como a saúde está se preocupando com isso?

OLHA AS INFORMAÇÕES QUE ENCONTRAMOS NA PÁGINA DA SECRETARIA ESPECIAL DE DIREITOS HUMANOS

Pessoa Idosa

Um estudo divulgado dia 28/09/2007 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta uma tendência de crescimento da população idosa brasileira. Em 2006, as pessoas com 60 anos de idade ou mais alcançaram 19 milhões, correspondendo a 10,2% da população total do país. Um crescimento mais acentuado foi percebido no grupo com 75 anos ou mais. Em 1996, eles representavam 23,5% da população de 60 anos ou mais. Dez anos depois, eles já eram 26,1%.

De acordo com a Síntese de Indicadores Sociais, com base nos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2006, essa elevação se deve aos avanços da medicina moderna, que permite melhores condições de saúde à população com idade mais avançada de uma forma geral. O levantamento constatou, no entanto, diferenças nessa evolução em função da cor ou raça dos indivíduos. A proporção de pessoas brancas de 60 anos ou mais é de 57,2% enquanto a de pretos e pardos é 41,6%. No conjunto da população brasileira, no entanto, os pretos e pardos representam 49,5% e os brancos 49,7%.

Segundo o IBGE, essa situação reflete condições de vida mais precárias das populações preta e parda, do ponto de vista socioeconômico, evidenciado por taxas de mortalidade mais elevada nos diversos grupos etários, nível educacional mais baixo e menor mobilidade social. O estudo apontou, no entanto, que houve melhora no nível de instrução dos idosos. O maior salto ocorreu entre as pessoas sem instrução ou com menos de um ano de estudo. Em 1996, no grupo de 60 anos ou mais, a proporção dessas pessoas era de 43,5%. Dez anos depois, o percentual caiu para 33,5%. Segundo o IBGE, a maior escolaridade também contribui para a maior longevidade, reforçando a importância da instrução para a melhoria da qualidade de vida da população.

Outra constatação do levantamento diz respeito a uma melhoria na renda dos idosos nos últimos dez anos. Em 2006, 12,4% das pessoas com pelo menos 60 anos viviam com rendimento de até meio salário mínimo; no subgrupo com o mínimo de 65 anos, a proporção é ainda menor: 10,9%. O IBGE aponta como fator para esse resultado a eficácia de políticas públicas voltadas para essa faixa etária, especialmente nas áreas rurais, como o programa de Benefícios de Prestação Continuada.

Ainda de acordo com o levantamento, sete em cada dez brasileiros com 60 anos ou mais recebem benefício da previdência social, como aposentadorias e pensões. No subgrupo que compreende os idosos com pelo menos 65 anos, a proporção sobe para oito em cada dez. O estudo revela, no entanto, uma tentativa do idoso de permanecer no mercado como forma de minimizar a discriminação e a conseqüente marginalização às quais muitas vezes é submetido. Desta forma, quase seis milhões de idosos com 60 anos ou mais ainda trabalham, representando 30,9% do total. Mesmo na faixa com 70 anos o mais, o percentual é significativo, de acordo com o IBGE: 18,4%.

CADÊ ELA?

Cheguei no trabalho hoje e estava atrás da minha produtora! Ela em geral sai às 14h ou 15h, mas cheguei às 13h30 e nenhum rastro dela.... ai meu Deus....

PRODUZINDO...

Na quarta-feira sempre gravamos um novo programa. Estamos ainda em fase de produção, à procura dos convidados. Já passei os perfis desejados, vamos torcer pra serem encontrados. Aceito sugestões do telespectador. Por enquanto estamos atrás desses aqui:

PERFIS DOS CONVIDADOS -

DEP. que defende o estatuto do idoso.
DEP. que possa falar da preocupação com a previdência, os aposentados, do fator previdenciário

1) Prof. de arquitetura especializada para a terceira idade
2) Urbanista para falar como cidades podem ser mais agradáveis para os idosos, uma preocupação que os prefeitos têm de ter.
3) Médico geriatra para falar sobre cuidados que o idoso tem de ter, e como as pessoas devem se preparar para a terceira idade
4) Presidente de uma associação que promova atividades com idosos, como o SESC
5) Idoso que seja bem ativo, faça natação pela manhã e saiba curtir a aposentadoria, a vida
6) Alguém de meia idade para dizer como está se preparando para a velhice, preocupação com a parte financeira
7) Alguém do governo, ministério da saúde ou de alguma secretaria especial de política para a terceira idade na Presidencia da República ( tem de pesquisar se existe) para falar das políticas que o governo mantém para essa população
8) Outro idoso que seja exemplo de bem estar na velhice.

Catedral de Brasília, nada a ver com o programa ou com torcidas... é só um teste para ver se sei mesmo mexer com um blog... torçam por mim!!!

próximo programa TORCIDAS!!!!

PARTICIPAÇÃO POPULAR do dia 18 de março, 21h30!!!

TEMA: TORCIDAS ORGANIZADAS

Vamos discutir a segurança nos estádios, as torcidas organizadas e mudanças no Estatuto do Torcedor que completa, em maio, 6 anos. Reunimos no programa diretor de clube de futebol, torcedores, coordenadores de torcidas organizadas, árbitro e até um sociólogo para explicar porque as torcidas estão mudando, tornaram-se mais violentas, e o que pode ser feito para que o Estatuto do Torcedor seja cumprido. Ou ele precisa ser revisto?