terça-feira, 23 de junho de 2009

A SITUAÇÃO DAS PRESAS AINDA É PIOR

Num encontro denominado A Mulher no Sistema Prisional, realizado pelas Comissões da Mulher Advogada e de Direitos Humanos da OAB-SP, a representante da Ordem constatou que ao contrário do tratamento dado aos homens, que nos dias de visita recebem mães, noivas, amantes, irmãs, namoradas e amigas, a maioria das presas é "esquecida" pela família e pelos amigos. De um modo geral, a família se afasta, quando a mulher é condenada. Os parentes preferem se comunicar por carta. Há, ainda, aquelas cujas famílias residem em locais distantes e não têm meios para viajar.
O contato com outras pessoas ajuda o preso a saber dos seus direitos e ter acesso a defesa. Enquanto o homem consegue discutir com um advogado sobre sua situação, as detentas desconhecem os seus direitos mínimos. Será que esse problema está sendo tratado pelo mutirão carcerário organizado pelo Conselho Nacional de Justiça? Nós vamos saber em breve, no programa que vai tratar do assunto.

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